Análises superficiais derrubam qualquer um
- Bruno Santos
- 23 de dez. de 2016
- 2 min de leitura
Um dos fatores mais preocupantes para as pessoas, ao depararem com certas realidades quando entram em um curso de universidade, é a renda. Ou seja, é se realmente o esforço de quatro anos vai valer a pena no mercado de trabalho. O prestígio também acaba atingindo o consciente desses sonhadores em ganhar um status de reconhecimento depois de tanto esforço. Na verdade, quem não quer isso?

Esse é o sonho da maioria das pessoas, não generalizando a situação, mas poucos conseguem ver à frente. Além disso, esquecem que um preço vai ter que ser pago, seja na vida amorosa, familiar ou financeira, e de acordo com o artigo “Escolhe direito, rapaz!”, escrito por Márcio Fernandes, chefe de gabinete da reitoria da Unicentro, publicado na edição 926 do Observatório da Imprensa, algo que chama a atenção é a precariedade da infraestrutura dos cursos de Jornalismo pelo Brasil afora. A formação em faculdades com essa carência de suporte de aprendizagem prejudica e até corta o sonho.
Márcio Fernandes também diz que a superficialidade de alguns indivíduos está relacionada com o desânimo em deixar esses fatores negativos atrapalharem a vontade de ser jornalista. Ele acentua que muitos profissionais, apesar da situação da instituição ser precária, saem com currículos perfeitos. Porque tiveram um olhar menos negativo da situação. Quem pode falar sobre superação é o jornalista Clovis Barros de Filho, que entrou no curso de Jornalismo apenas por falta de opção e hoje é um dos maiores palestrantes e pensadores do Brasil.
*** Este artigo também foi indicado por Jeová Rodrigues em "Faculdade de Jornalismo questiona falta de determinação acadêmica".

(Imagem 1: WEB Tradução, "como conseguir, Aula completa, Bolsas de estudo")
(Imagem 2: Web)
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