Muita tecnologia, pouco jornalismo
- Jeová Rodrigues
- 1 de nov. de 2016
- 1 min de leitura

Os dispositivos móveis, as redes sociais, o computador, enfim, toda tecnologia digital que possibilita o acesso aos sites de notícias e diversos outros ambientes digitais estão cada vez mais sofisticados e atraentes. No entanto, a “realidade aumentada” impôs uma maneira distorcida de fazer jornalismo.
É o que afirma Roy Greenslade no artigo “O
verdadeiro dilema é a falta de jornalismo”, veiculado no Observatório da Imprensa desta semana, reconhecido espaço relativo à análise da produção noticiosa.
Conforme o professor de jornalismo e blogueiro do site inglês “The Guardian”, a arte do jornalista é contar histórias, fazendo isto nos mínimos detalhes, desde que sejam interessantes. O profissional defende que para interpretar a importância de cada gesto, palavra, expressão e signo o narrador precisa estabelecer o contato olho no olho. Afinal, o corpo também fala.
Então, “a rua” deve ser a inspiração do jornalista. Para que isso aconteça o profissional deve sair da zona de conforto e aprofundar-se nas histórias que precisam vir a público. A tecnologia tem suas utilidades, mas serve substancialmente de aparato para aprimorar e facilitar o trabalho jornalístico em campo e não distanciá-lo da realidade concreta, em contato direto com pessoas e situações.
Fica a dica da Focagen.
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