Religião versus Morte
- Bruno R. dos Santos
- 25 de nov. de 2016
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Ultimamente, a religião vem tomando força dentro das casas representativas do povo. Membros de várias religiões estão assumindo cargos na política. Dessa forma, Isso acaba com a pluralidade do estado e a democracia. Porque eles não representam todas as pessoas e sim uma parcela ou às vezes apenas a si próprios.
"Pouca gente tinha pensado, mas agora ficou evidente: é a religião que vai decidir qual será o candidato da direita Francesa na eleição presidencial". Palavras escritas pelo jornalista Rui Martins no artigo "Religião decide eleições na França e no Brasil". O texto foi publicado no Observatório da Imprensa, mas antes veiculado no Correio do Brasil.
A posição sobre o aborto, legalizado desde 1975 na França, tem destaque na escolha do candidato que representará a direita à presidência do país. O assunto também desponta nas disputas realizadas no Brasil, bastando ver o que ocorreu entre Serra (PSDB) e Dilma (PT) em 2010, sem contar o protagonismo de evangélicos na política nacional.
O impasse matar ou deixar viver, desde a revolução industrial leva a mulher a tomar consciência do que pode ou não fazer com seu corpo. Primeiro foi a discussão sobre o trabalho, depois surgiu o movimento feminista e agora elas querem decidir sobre a vida que vão (ou não) gerar. Mas boa parte da mulheres ainda vive "as boas regras de comportamento" e descrimina essa trajetória social e cultural.
Seja no Brasil, um país de maioria assumidamente cristã, ou na França, majoritariamente ateia ou não praticante de religião, polêmicas religiosas continuam a ser aspectos marcantes nas disputas eleitorais.
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