O poder e o dinheiro emanam do povo para os políticos
- Bruno Santos
- 13 de dez. de 2016
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Temos que compreender que o poder emana do povo e para o povo. Isso significa que quem escolheu o candidato foi a maioria dos votos. Se existem representantes do povo corruptos, então a maioria dos eleitores é corrupta. Votações “secretas” (sem que as pessoas saibam) são normais e geralmente a maioria das pessoas não ia entender. Existem muitos analfabetos políticos e boa parte dos que entende de política vai para as ruas fazer manifestações, mas no fim pouca coisa muda. (Diego Padgurschi, da Folhapress)
Porém a situação do Brasil em matéria de corrupção mudou em relação à definição que tínhamos antigamente. Isso se dá pelo motivo de que a corrupção está se espalhando pelos poderes constitutivos. Por meio do artigo “A metástase da corrupção”, do jornalista e escritor Rui Martins, publicado na edição 927 do “Observatório da Imprensa”, vemos uma análise de alguém que entende algo que a grande mídia oculta.
Para o autor, a palavra “metástase”, que é quando o câncer se espalha pelas correntes sanguínea e linfática, está tomando conta da nossa política, promovendo uma inversão de valores. Uma cena da série “Os Simpsons” ajuda a explicar como está a situação do país.
Segundo Martins, antes se poderia dizer que “no Brasil não há lei”, mas logo o discurso será o de que o país é o único com uma legislação pró-corrupção. O jornalista se refere à alteração que a maioria dos deputados federais promoveu em relação às dez medidas anticorrupção encaminhadas pelo Ministério Público Federal à Câmara.
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