O adeus do jornalismo brasileiro a Fidel
- Sérgio Silva
- 12 de dez. de 2016
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A morte de líder revolucionário e ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, repercutiu em todo o mundo e com destaque no Brasil, nação que realizou vários acordos com o país caribenho.
Em sua análise, exposta no artigo “Como a imprensa brasileira cobriu a morte de Fidel”, publicado na edição 927 do “Observatório da Imprensa”, o mestrando em Geografia Francisco Fernandes Ladeira destaca uma das principais negociações entre os países, que foi o programa “Mais Médicos”, responsável por contratar durante o governo Dilma principalmente cubanos para atuar em áreas que tradicionalmente são preteridas por profissionais brasileiros.
Como menciona o autor, conforme especialistas entrevistados pela mídia nacional, o programa, apesar de seus benefícios, foi tratado como eleitoreiro e prejudicial aos direitos trabalhistas dos caribenhos. Ladeira expõe que os veículos brasileiros destoaram dos meios de outros países, que trataram Fidel como “pai da Revolução Cubana”, entre outros adjetivos. Desse modo, assinala o autor, restou às redes sociais e aos blogs de esquerda tentarem equilibrar a cobertura do noticiário.
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