Minoria procura calar a mídia
- Karine Borges
- 28 de dez. de 2016
- 1 min de leitura
Os profissionais da mídia correm cada vez mais perigo quando se trata de investigar e divulgar casos polêmicos por causa de inúmeros assassinatos sem punição. É o que menciona um dos editores do serviço de informações da Unesco, Roni Amelan, no artigo "Um apelo por justiça para jornalistas assassinados", referindo-se a um relatório elaborado pela entidade. A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura) luta para eliminar esses crimes e punir seus culpados.
De acordo com o profissional, há vários anos a Unesco pede ajuda a seus Estados-membros para ajudar no combate à impunidade dos crimes contra os jornalistas. Mesmo com o apoio, as ocorrências continuam, como mostra o relatório geral entre 2014 e 2015, com 213 jornalistas assassinados. Caso marcante no Brasil foi a morte de Tim Lopes em 2002, durante uma reportagem investigativa na favela do Cruzeiro, no Rio de Janeiro.
Conforme Amelan, inúmeros eventos são realizados para conscientizar e divulgar a impunidade que afeta a liberdade de expressão e de informação. Nesse sentido, foi escolhido um dia internacional (02 de novembro) para a causa pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A definição da data é em memória do assassinato de dois jornalistas franceses, Claude Verlone e Ghislaine Dupont, que ocorreu no Mali em 2013.
Jornalista Tim Lopes. (Crédito: memoriaglobo.globo.com)
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