Mídia brasileira deixa de cumprir papel social em 2016
- Jeová Rodrigues
- 30 de dez. de 2016
- 1 min de leitura

A essência do jornalismo tem perdido espaço para o incerto mundo do marketing, que tão pouco se preocupa com os aspectos sociais. Essa reflexão é apresentada pelo jornalista e especialista em convergência de mídias, Elstor Hazen, no artigo “O bêbado e o jornalismo”.
De acordo com o profissional, no ano de 2016 a mídia brasileira trouxe um lucro nada agradável para a sociedade, pois a venda de soluções fáceis e, sobretudo, carregada de interesses políticos deixou o país à beira de um colapso.
Hazen destaca que o jornalismo não buscou atingir seus princípios, aliando-se na maioria das vezes com a alta sociedade. Deixou dessa forma de pontuar os dois lados das histórias.
Segundo o especialista, a sociedade automaticamente atribuiu valores financeiros aos seus representantes, acreditando que isso fosse sinônimo de sucesso, a exemplo da eleição de João Dória Junior (PSDB) à prefeitura de São Paulo. E justamente neste ponto o jornalismo deve intervir na realidade, desmascarando o fantasioso mundo do marketing.
Além disso, ele destaca a importância da mídia independente para a nação. E afirma que não importa o formato ou as transformações do meio, mas sim o conteúdo pesquisado, apurado e produzido de forma honesta.
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