A profissão do repórter X A emoção
- Sérgio Silva
- 12 de dez. de 2016
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Todo e qualquer repórter está exposto a emoções, mas vivemos em uma sociedade acostumada com um padrão profissional que reflete a imagem de uma pessoa forte e incapaz de ser abalada por qualquer acontecimento. A profissão do jornalista em todos os setores é uma área muito delicada, até porque nunca se espera uma reação X ou uma situação que possa causar comoção frente à câmera.
O jornalista e estudante de Direito, Bruno Henrique de Moura, destaca isso em seu artigo intitulado "Quando a rotina do repórter é quebrada pela emoção", publicado na edição 927 do “Observatório da Imprensa”, no qual destaca que o jornalismo esportivo, diferente dos demais setores de cobertura, vê os fatos nos momentos em que ocorrem.
Moura conta que chorou em alguns momentos do noticiário sobre a morte de diversos colegas de trabalho que estavam no avião da Chapecoense que caiu na Colômbia. Ele diz não saber explicar o motivo da reação, mas dá pistas sobre tal atitude ao ressaltar que o setorista esportivo é movido por uma sensação viciante.
*** Este artigo também foi indicado por Rosiley Cavalcante Melo em "O encargo profissional e o trabalhador comum".
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